A torcida maior era pelo Uruguai, mas, não dá para negar, venceu o futebol mais bonito. A Holanda de Sneijder e Robben derrotou a Celeste Olímpica de Forlán, chegou à sua terceira final de Copa e vai com tudo em busca de seu primeiro título.
Marcado pelo e-qui-lí-bri-o*, o primeiro tempo encerraria com um 0x0 não fossem duas (quase) jabulanadas. Van Bronckhorst abriu o marcador com um petardo da esquerda, enquanto Forlán igualaria com um chute estranho da intermediária.
O e-qui-lí-bri-o se manteve na etapa complementar, mas o jogo ganhou em emoção. Aos 24min, Sneijder colocou a Holanda na frente – em um lance questionável, já que Borat, o 2º melhor auxiliar do glorioso país Uzbequistão, deveria ter marcado impedimento de Van Persie -, enquanto Robben ampliaria três minutos mais tarde.
Tá, mas se estava 3x1 com menos de 20min para encerrar o confronto, onde está a emoção?
Ahhh, mas é que eu não contei o resto.
Tá, eu conto.
Aconteceu que, aos 46min, Maxi Pereira aproveitou cobrança de falta ensaiada e, da entrada da área, chutou para descontar. E o árbitro uzbeque, talvez emocionado por estar apitando seu QUINTO jogo nesta Copa, decidiu que os três minutos que pedira de acréscimo virariam cinco minutos.
E então o Uruguai pressionou até os 50min.
Mas, como diz o amigo Eliseu Demari, “o Uruguai sem o 2º goleiro em campo não é nada”, e o jogo ficou nisso mesmo.
Agora a Laranja Mecânia (isso, aquele filme bem legal, charada!) vai para a decisão. E com minha torcida.
*Homenagem ao professor Adenor, vulgo Tite
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